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"Tell the chef, the beer is on me."
Leigh Ledare passou 1 ano e meio sem ver sua mãe Tina Peterson. Quando voltou para casa SURPRESA! Tina o recebeu completamente nua, sem esconder que estava acompanhada de um namorado. Segundo Leigh, essa foi a maneira dela demonstrar que tinha recuperado a autoestima.
Entre 2000 e 2008, Leigh tirou fotos de sua mãe nessa fase boa da vida, aos 50 anos, transando e sendo feliz. Quem deu a ideia foi ela.
As imagens agora formam a exposição Pretend You’re Actually Alive que, neste momento, faz parte de uma exposição maior chamada Duras Verdades: Fotografia, Maternidade e Identidade, que pode ser conferida na Photographer’s Gallery, em Londres. E o povo não consegue passar batido pelas imagens. Todo mundo comentando, da New Yorker até a gente (humildemente, claro).
Nosso mundo recheado por mulheres peladas tá beleza. Mas ver que uma dessas mulheres é uma mãe, sua mãe, sua mãe transando… tem gente que tá lendo, vendo e sentindo um mal estar. Tudo bem, você não é o único.
Leigh Ledare não deu entrevistas, mas deixou um bilhetinho:
“Eu vejo o desempenho da sexualidade de minha mãe como tendo uma série de funções, entre elas, desafiar o clima de moralismo e conformismo em torno dela, como uma forma de proteger-se do seu envelhecimento”.
Leigh e Tina
Um bilhetinho de Tina
Conheça as ilustrações estranhamente provocantes da artista Apollonia Saintclair.
Em imagens preto-e-branco, Saintclair apresenta situações esquisitas, misturando mulheres e animais em um erotismo fantástico. A enigmática artista afirma: “A tinta está em meu sangue. Eu desenho para o meu próprio bem e por prazer. Residente antiga do Velho Mundo, eu divido meu tempo entre a cozinha e o estúdio.”
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De monstros antropomórficos, passando por orgias de membros embaralhados e situações pictóricas inquietantes, o artista Till Rabus provoca o olhar em suas pinturas hiperrealistas.
Os trabalhos de Rabus atraem não somente pelas cores e composições, mas pelo curioso aspecto de sensualidade que existe nas suas obras.
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As imagens do fotógrafo chinês Ren Hang são cruas e altamente sexuais, mostrando um lado sombrio e erótico da subcultura jovem da China contemporânea.
Seu trabalho não é bem visto em seu país, onde é altamente censurado, mas Hang tem apresentado uma crescente notoriedade em mostras internacionais. As fotos selecionadas aqui são mais leves e discretas comparadas às fotografias de seu site, que exploram temas como fetiche, homossexualidade e voyeurismo em muitas imagens explícitas.
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Há tempos eu estou com vontade de fazer uma seção que tratasse de arte e erotismo. Para descarregar meus quilômetros de pesquisa e paixão pelo o assunto, eu fiz um tumblr, mas ali muita coisa se perde, não dá pra contar histórias, é meio sem graça.
Mas ao mesmo tempo confesso que fiquei completamente assustada com o ataque da galera da TFP* (tradição-família-e-propriedade) num post da seção “Você não desenha nada!”, em que as ilustrações eróticas Art Nouveau de Franz von Bayros provocaram tanta ira no nego, que ele se fez passar por um fiscal da polícia federal, me ameaçando de crime de pedofilia. Eeeerrrr, ok. Você vai entender melhor vendo o post, mas se quiser ver o que espantou ele, está aqui.
O velho deitado diz que a maldade está nos olhos de quem vê. Eu vi um desenho lindo, ele viu pedofilia. Enfim.
Mas voltando à minha preocupação inicial, ela é maior no que concerce a formação de um artista em si, ou mesmo de alguém que se diz “um admirador das artes”. Negar todo o legado da arte erótica, ou até mesmo da pornográfica, é quase como negar a própria sexualidade. Tem que ver isso aí.
E então, contrariando a TFP, começo hoje essa seção com uma frequência indefinida. Caso você venha pelo twitter e leia um “Aí siiiiim” antes do título post, é porque vai vir sacanagem pela frente, e se pega mal no trabalho, deixe para ver mais tarde.
Outra coisa que eu acho uma grande palhaçada: o fato da IdeaFixa ser bloqueada em muitas universidade porque o tema da primeira edição é Sexo. Tem coisas que não dá mesmo para entender…
Mas depois dessa minha mágoa de caboclo exposta, chega de enrolação e vamos falar do Dalí. Quem faz careta para arte erótica e diz que é fã do nego, simplesmente não entende ou não conhece nada além dos relógios derretendo no deserto. O erotismo sempre foi uma das forças motoras da obra desse suejto completamente doidão, e que, quase ninguém se lembrava, mas já fez um trabalho colaborativo para a Playboy de 1973.
Quando questionado sobre as composições bizarras e bem pouco comuns a uma revista masculina, Dali respondeu ambiguamente: “O significado do meu trabalho é a motivação do próprio – o dinheiro. O que eu fiz para a Playboy é muito bom, e seu pagamento está à altura da tarefa”.
Vi no facebook do Nelsinho, via Another Mag.
Tags: 1973, aí sim, censura, erotismo, fotografia, playboy, salvador dali
"Tell the chef, the beer is on me."
"Basically the price of a night on the town!"
"I'd love to help kickstart continued development! And 0 EUR/month really does make fiscal sense too... maybe I'll even get a shirt?" (there will be limited edition shirts for two and other goodies for each supporter as soon as we sold the 200)